As
medidas de racionamento de água vêm sendo imposta à população desde novembro de
2016, quando os reservatórios da Capital Federal chegaram aos níveis mais baixo
de sua história.
A
Esplanada dos Ministérios é um desses locais. Segundo o governo local, a não
inclusão dos principais prédios públicos da Capital se deu devido a uma questão
de "segurança nacional" e continuidade dos serviços públicos, uma vez
que o racionamento de água nessa localidade poderia impactar o funcionamento da
máquina pública.
Mas ao
invés de dar o exemplo, os prédios públicos de Brasília vêm aumento de forma
significativa o consumo de água.
O exemplo
mais emblemático acontece justamente na pasta que cuida dos recursos hídricos
Federais, o Ministério do Meio Ambiente. No período de novembro a dezembro de
2016, a pasta aumentou o consumo de água em 18% e continuou subindo em
janeiro.
Outro
exemplo de subida de consumo foi o do STF, que teve um aumento de 41% em
dezembro e janeiro. A Corte justifica o aumento ao recesso do judiciário.
Na Caesb,
órgão que cuida do controle e fornecimento de água no DF, o aumento foi de
16,56% e o que mais espanta neste caso é que a companhia não tinha nem controle
da quantidade de água que era gasto todos os meses, isto pelo fato de não haver
hidrômetros instalados para medição do consumo.
O Palácio
do Planalto, residência oficial da presidência da República, o aumento foi de
65% entre 2015 e 2016.
Já a
Câmara dos Deputados, o consumo aumentou 23% em novembro e dezembro.
Bom
exemplo: Apesar do aumento no consumo de água de 65% registrado nos últimos 02
anos, o Palácio do Planalto teve uma redução de 73% no consumo nos meses de
novembro e dezembro de 2016. Já o Palácio do Buriti, sede do governo local,
teve uma redução de 67,3% no mesmo período.
Fonte: G1-DF
Nenhum comentário:
Postar um comentário